sexta-feira, 16 de junho de 2017

NOSSA SOMBRA PRESA AO POSTE

                                                 NOSSA SOMBRA PRESA AO POSTE


Por :Tiago Gozzer Viegas
tiagogv@gmail.com
Psicologia Clínica de Orientação Junguiana

Resumo
A sombra é um dos elementos constituintes da nossa psique inconsciente e diz muito sobre cada um de nós. Ela é uma parte de nós da qual não gostamos, que não aceitamos que faça parte da nossa estrutura egoica. Entretanto, é constructo essencial da nossa totalidade e precisa ser respeitada. Ocasionalmente eventos em nossa sociedade permitem que consigamos enxergar nossa sombra, projetando-a nos outros. Passamos a ver, nos outros, características ruins das quais não gostamos, mas que são nossas. Eventos como o caso do rapaz, suposto ladrão, que foi agredido e preso a um posto de luz por um cadeado de bicicleta, traz a tona não só a nossa sombra pessoal, mas a coletiva.

Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. São Paulo, Rm, 7:19.

(Yvonne Bezerra de Mello/ Arquivo Pessoal)

 Introdução
    No início de fevereiro de 2014, um jovem negro, menor de idade, foi encontrado agredido, sentado no chão na praia de Botafogo, na zona nobre do Rio de Janeiro, completamente nu, e preso pelo pescoço por um cadeado de bicicleta a um poste de luz. O jovem diz ter sido perseguido e agredido por um grupo de três homens, que se intitulavam justiceiros. O rapaz era acusado de praticar alguns delitos na região e encontrava-se em situação de rua há cerca de dois anos.
Esse evento causou muita discussão em nossa sociedade à época do acontecimento. Várias pessoas se manifestaram a favor da ação dos ditos “justiceiros”, enquanto que outras recriminaram veementemente a ação.
Uma coisa que chamou muita a atenção foi a paixão, a veemência das posições adotadas em relação à situação. Quando algo semelhante acontece, quando reagimos de modo intenso a algo que nos enche de aversão ou admiração, talvez seja a nossa sombra se revelando (ZWEIG e ABRAMS, 1991). Comentários do tipo “Pra mim essa raça tem que ser exterminada com requintes de crueldade”, “Um povo que tem o estado do seu lado não tem porque fazer justiça com as próprias mãos. Não é o nosso caso”, “Se pudesse, arrancava a mão do filho da puta sim. Não vou ficar esperando justiça divina”, de um lado, e de outro “Repúdio absoluto e urgência de responder isso à altura”, “Não tem como justificar a privação da liberdade de nenhum ser humano !!”, “Estes caras tem muito mais a ver com razismo (sic) e sadismo que com a "proteção desinteresada" dos direitos da sociedade”, “Alguém que deseja punir um criminoso com tamanha violência e humilhação só pode ser um doente mental, sinceramente”.
Os comentários, tanto pró quanto contras, parecem conter grande teor de projeção da sombra individual de cada um. Contudo, antes de esmiuçar mais a questão, é importante clarificar esses conceitos envolvidos, tais como sombra e projeção.





Jung (OC, 9/1, p. 513) diz que a sombra personifica tudo o que o sujeito não reconhece em si e sempre o importuna, direta ou indiretamente. Ela é, segundo Stein, (2006) uma estrutura psíquica inconsciente que não pode ser controlada pelo ego, é o lado inconsciente das operações do ego e seria caracterizada pelos traços e qualidades incompatíveis com o ego consciente e a persona. São as partes da personalidade que normalmente pertenceriam ao ego se estivessem integradas, mas foram suprimidas.
A sombra possui características da natureza de uma pessoa que podem ser muito contrárias aos costumes e convenções morais da sociedade, mas ela não é totalmente imoral e incompatível com a nossa personalidade consciente (ZWEIG e ABRAMS, 1991).
    A sombra também pode ser descrita como a personificação de certos aspectos inconscientes da personalidade que poderiam ser acrescentados ao complexo do ego, mas que, por várias razões, não o são. A sombra, assim, é tudo aquilo que faz parte da pessoa, mas que ela desconhece (VON FRANZ, 1985).
    Vale destacar que a sombra nem sempre é negativa, ela pode ser positiva. Podemos carregar em nosso inconsciente materiais socialmente aceitos, bons padrões de comportamento, mas que podem ter sido, por algum motivo, recalcados. A sombra, por si só, deve ser vista de maneira positiva, pois ela é um portal de acesso a todas as experiências transpessoais mais profundas (WHITMONT apud ZWEIG e ABRAMS, 1991). Segundo Miller (apud ZWEIG e ABRAMS, 1991), parafraseando Jung, 90% da sombra é ouro puro.
    Mesmo considerando as características positivas de nossa sombra, é difícil para cada um de nós identificarmos essa parte da psique. Esses conteúdos foram para na sombra, não por acaso. Eles possuem uma razão para terem sido alijados do plano consciente. Assim, nossa sombra frequentemente se apresenta óbvia para os outro, mas continua desconhecida por nós (SANFORD, 1986), isso porque tememos o conhecimento da sombra (JUNG, OC 9/1).
Conhecer a sombra de maneira completa e verdadeira é impossível de ocorrer (HOPCKE, 2012), pois ela não é diretamente experimentada pelo ego, mas é projetada nos outros (STEIN, 2006). Assim, vale a pena descrever o mecanismo da projeção para um melhor entendimento dos processos relacionados com a sombra.



Projeção


A projeção é um mecanismo inconsciente que usamos sempre que é ativado um traço ou característica de nossa personalidade que não está relacionado com a consciência (MILLER apud ZWEIG e ABRAMS, 1991). Ou, em outras palavras, a projeção é um mecanismo psíquico que ocorre sempre que um aspecto vital de nossa personalidade que desconhecemos é ativado (SANFORD, 1986).
Os fatores psíquicos existentes dentro de nós são geralmente projetados. Quando algo é projetado, o vemos fora de nós, como se fizesse parte de outra pessoa e nada tivesse a ver conosco. A projeção é um mecanismo inconsciente. Quando aspectos individuais são projetados, geralmente não reconhecemos que eles fazem parte de nós, pois parecem estar fora de nós (SANFORD, 1986).
A projeção não é necessariamente negativa, como comumente costuma-se comentar, mas a projeção também pode ser positiva, pois podemos projetar características positivas nossas nos outros (MILLER apud ZWEIG e ABRAMS, 1991). Além disso, se não projetarmos, não conseguiremos estabelecer uma conexão com o mundo, tanto exterior quanto interior (BLY apud ZWEIG e ABRAMS, 1991).



Projeção da Sombra
A projeção da sombra acontece a todo momento, independente da vontade consciente. É um mecanismo natural de nossa psique. Em vez de reprimir ou negar a sombra, podemos projetá-la sobre os outros. Jung (OC, 9/1, p. 477) diz que a sombra espera por uma oportunidade favorável para reaparecer, como projeção no outro.
As projeções da sombra agem exacerbando características desse lado obscuro da nossa alma, “injetando uma espécie de veneno nas relações interpessoais por meio de uma denegação moralista e de percepções distorcidas” (HOPCKE, 2012 p. 96). Em geral, vemos a sombra indiretamente, nos traços e ações desagradáveis das outras pessoas, lá fora, onde é mais seguro observá-la, afinal, encontrar nossa sombra pode ser uma experiência assustadora (ZWEIG e ABRAMS, 1991).
O ego não possui sequer consciência de que projetamos uma sombra. A outra pessoa é quase sempre o monstro cruel, enquanto que nós nos sentimos inocentes cordeiros (STEIN, 2006).
É difícil, para todos nós, encararmos a nossa sombra de frente. É difícil admitirmos que possuímos um grande lado obscuro em nossa personalidade, sendo mais fácil projetá-lo nos outros. Jung dizia que o encontro consigo mesmo pertence às coisas desagradáveis que evitamos, enquanto pudermos projetar o negativo à nossa volta (JUNG, OC, 9/1, p. 44).
É importante destacar esse comportamento de projetar nossa sombra no outro, pois essa projeção embaça a visão que temos do outro (WHITMONT apud ZWEIG e ABRAMS, 1991; VON FRANZ, apud ZWEIG e ABRAMS, 1991). Assim, muitas das características que atribuímos aos outros, na verdade, pertencem a nós mesmos, especialmente aquelas características que mais nos chamam a atenção.
Dependemos do outro para que possamos nos conhecer. Se vivêssemos isoladamente, seria praticamente impossível perceber a própria sombra (VON FRANZ, 1985). Por isso o mecanismo de projeção é algo importante e até essencial para que possamos integrar toda a nossa psique.


Sombra Coletiva



    Assim como possuímos uma sombra individual, possuímos também uma sombra coletiva. A sombra coletiva funciona e possui as mesmas características da individual, mas aplicada a grupos de pessoas, populações. Von Franz (1985) diz que todas as civilizações possuem sua própria sombra.
A sombra pode ser projetada tanto individual, como coletivamente (WHITMONT apud ZWEIG e ABRAMS, 1991). Grupos projetam suas sombras coletivas em outros grupos. Toda minoria, todo grupo dissidente, carrega a projeção da sombra da maioria.
Assim, da mesma foram que do ponto de vista individual, do ponto de vista coletivo é importante que identifiquemos os aspectos que tanto nos chamam a atenção em outros grupos. Essas características, que em geral abominamos, quase sempre a possuímos em nível inconsciente.
Acontecimentos Sociais e a Sombra
Ainda em relação a essa sombra coletiva, Maffesoli (2004) diz que nossa sociedade atual foi altamente reprimida, especialmente após o advento do Iluminismo, onde a racionalidade e o cartesianismo foram incentivados. Os ritos, rituais, simbolismos, naturalismos foram sendo reprimidos. Verdades que são perenes foram transformadas em absolutas, enfraquecendo a reflexão tanto individual quanto coletiva. Esse comportamento social fez aumentar a sombra da coletividade.
As revoltas e rebeliões que surgem ocasionalmente nada mais seriam do que tentativas da sombra coletiva ser ouvida, ser considerada. Maffesoli (2004, p. 15) destaca que a inteireza implica o mal, ou seja, uma coisa sempre possui características positivas e negativas. Há uma ligação orgânica entre o bem e o mal. Uma sociedade policultural sabe integrar o mal como um dos seus diversos elementos. Quando ele é respeitado e vivido, esse mal passa a se tornar inofensivo. Podemos traduzir esse mal, na linguagem de Jung, como sendo a sombra. Então, quando a sombra não é adequadamente considerada, ela passa a ser uma ameaça, seja para o indivíduo, seja para o coletivo.
É preciso reconhecer o mal, para que ele não sufoque o corpo social. O entendimento dos fenômenos sociais exige uma mudança de perspectiva, ou seja, deixar de criticar, de explicar e passar a compreender, a admitir (MAFFESOLI, 2004, p. 19). O mal negado ressurge de forma descontrolada.




Nossa Sombra no Poste


    Após essas considerações teóricas, fica mais fácil entender o título do presente artigo. O caso descrito na introdução deste trabalho traz uma riqueza de exemplos de projeções da sombra, tanto individuais quanto coletivas.
    A emotividade, as paixões despertadas pelo acontecimento são um claro indício de manifestação da sombra. A intransigência é território da sombra (MILLER apud ZWEIG e ABRAMS, 1991). No caso em questão, pode-se ver intransigência em todos os lados da história. A primeira, e mais óbvia, é a ação dos chamados justiceiros ao baterem no rapaz, despirem-no e prendê-lo ao poste, de maneira a humilhá-lo. Whitmont (apud ZWEIG e ABRAMS, 1991) diz que “a sombra é o impulso arquetípico de buscar o bode expiatório, de buscar alguém para censurar e atacar, a fim de nos vingarmos e nos justificarmos” (grifo meu).
    O menino que foi amarrado ao poste pelos chamados justiceiros representa, de certa maneira, a sombra da nossa sociedade. Ele é uma pessoa que já teve passagens pela polícia, que foi acusado de praticar alguns roubos, que vive marginalizado, em situação de rua. Essas características não são bem aceitas por nossa sociedade, que preza pela ordem, pelos costumes tradicionais, pela legalidade, que não compreende o diferente, o dito errado.
    Jung (OC 9/1, p. 478) destaca que a sombra pode ser personificada, até encarnada, quando pessoas se reúnem em grupo. Foi isso que aconteceu, o rapaz amarrado ao poste foi a encarnação da sombra do grupo. Como visto anteriormente, é muito difícil lidarmos com nossa própria sombra, não sabemos como fazê-lo. É algo incômodo confrontá-la.
    Nota-se também a sombra coletiva ao se analisar os comentários das pessoas às matérias jornalísticas feitas pelos veículos de comunicação sobre o caso. Na ocasião a pessoa que encontrou esse menino preso ao poste criticou duramente os autores da ação, expondo a todas as pessoas o que tinha acontecido. Inúmeras pessoas criticaram de maneira muito intensa a defesa que essa pessoa fez do menino, achando um absurdo alguém defender um suposto bandido.
    Destaca-se também que a sombra não se manifestou apenas naquelas pessoas que praticaram a ação de prender o menino ao poste e nas que defenderam veementemente essa ação. Mas também naquelas pessoas que criticaram veementemente a própria ação. Provavelmente, essas pessoas carregam em seu lado sombrio essa capacidade (quem sabe um desejo), de fazer mal, de bater, de humilhar outras pessoas, especialmente as minorias.


Superação do Dilema


Vale a pena destacar que não estou querendo fazer nenhum tipo de julgamento, em termos de certo ou errado, sobre o acontecido. O objetivo é analisar a situação sob a ótica analítica, especialmente no tocante à manifestação da sombra, tanto individual quanto coletiva.
O enfrentamento da sombra é aspecto essencial para o processo de individuação. Devemos superar a díade de comportamentos que costumamos ter em relação à sombra: rechaçá-la ou vivê-la. Devemos integrar aspectos de nossa sombra à nossa vida (VON FRANZ, 1985). Devemos enfrentar e aceitar características que não nos são agradáveis. Stein (2006) diz que se uma pessoa rechaça a sombra a vida é correta, mas terrivelmente incompleta.
A sombra faz parte da nossa personalidade, é parte importante de nossa estrutura psíquica. Devemos buscar compreender essa nossa faceta. Não devemos reprimi-la totalmente, nem tampouco vivê-la completamente. Viver os impulsos da sombra não é uma solução, pois podemos ser facilmente possuídos por ela (SANFORD apud ZWEIG e ABRAMS, 1991).
O caminho para a superação dessa dificuldade é a aceitação. Maffesoli (2004, p. 20) afirma que “aceitando o mal, encontra-se a alegria de viver”. O próprio Jung relata que não devemos fugir da sombra, mas passar através dela (JUNG apud MAFFESOLI, 2004, p. 54). Contudo, Jung (O/C, 9/2, p. 20) afirma que a integração da sombra nunca será completa, pois ela possui traços que escapam de qualquer tipo de influência.
Zweig e Abrams (1991) fazem uma bela consideração, que vale a pena ser transcrita: “se realmente quisermos enfrentar o desafio do mal no mundo, cada um de nós precisa assumir sua responsabilidade em termos individuais. Precisamos admitir e aceitar como parte de nós mesmos o mal e a imundice que pertencem a cada um de nós, por sermos humanos e desenvolvermos um ego” (p. 191, grifo meu). Uma pessoa que tem consciência da sua inferioridade tem mais condições de corrigi-la (JUNG, O/C 11/1, p. 97).
Este artigo foi iniciado com uma frase do apóstolo Paulo, em que ele diz que acaba fazendo o mal que ele não quer. Ele fala, claramente, da influência da sombra em nossas vidas. Ela, por vezes, domina nossas ações. Contudo, para lidarmos bem com a nossa sombra, também devemos lembrar da famosa frase dita por Jesus em que ele fale que atire a primeira pedra quem nunca pecou.
Quem não traz aspectos obscuros, feios, vergonhosos em sua sombra? Temos que ter cuidado ao lidar com as projeções que fazemos dela nos outros. Certamente o que nos incomoda muito nos outros, trazemos em nós mesmos de maneira inconsciente.
Em geral, culpamos nossos adversários pelas nossas faltas que não admitimos, assim, enxergamos defeitos nos outros, criticamos nossos semelhantes, querendo educá-los e corrigi-los (JUNG, O/C 8/2 p.222). Na verdade ao olharmos para o outro, devemos ver não o outro, mas a nós mesmos.

Referências

BLY, R. Um pequeno livro sobre a sombra humana. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
HOPCKE, R. H. Guia para a Obra Completa de C.G. Jung. Petrópolis: Vozes, 2012.
JUNG, C.G. O problema do mal no nosso tempo. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
_________. Psicologia do inconsciente (OC 7/1). Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
_________. A natureza da psique (OC 8/2). Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
_________. Os arquétipos e o inconsciente coletivo (OC 9/1). Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
_________. Aion – estudo do simbolismo do si-mesmo (OC 9/2). Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
MAFFESOLI, M. A parte do diabo. Rio de Janeiro: Record, 2004.
MAY, R. Os perigos da inocência. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
MILLER, D. P. O que a sombra sabe. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
MILLER, W. A sua sombra dourada. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
PECK, M.S. A cura do mal humano. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
SANFORD, J. A. Parceiros invisíveis: o masculino e o feminino dentro década um de nós. São Paulo: Paulinas, 1986.
___________. Dr. Jekyll e Mr. Hyde. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
STEIN, M. Jung: o mapa da alma: uma introdução. São Paulo: Cultrix, 2006.
VON FRANZ, M.L. A sombra e o mal nos contos de fadas. São Paulo: Paulus, 1985.
___________. A percepção da sombra nos sonhos. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
WHITMONT, E. C. A busca simbólica. In.: ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.
ZWEIG, C. e ABRAMS, J. (orgs.). Ao encontro da sombra. São Paulo: Cultrix, 1991.



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